O duelo tático, entretanto, foi interessante. Com esquemas iguais (4-4-2 com o meio-campo em forma de losango), Grêmio e Corinthians proporcionaram uma intensa disputa por cada centímetro do gramado do Olímpico. Era alguém dominar a bola para, no mínimo, dois rivais o cercarem. Resultado: muitos passes errados e poucas chances.
Este dado deu a impressão de ser uma partida chata. Basta ver que a primeira finalização, ainda sem acertar o gol, aconteceu apenas aos 13 minutos. De fora da área, Morais tentou para o Corinthians. Seis depois o Grêmio deu o troco: Douglas só não fez gol olímpico pois Julio Cesar estava atento.
O que contribuiu para o placar em branco na primeira etapa foi a boa marcação de ambas equipes. Um exemplo: Liedson não teve nenhuma chance. A partida passou a ter mais emoção após a lesão de Rodolfo, aos 36. O zagueiro, ao afastar uma bola, prendeu o pé esquerdo no gramado. Com suspeita de fratura no perônio, foi levado ao hospital. Escudero entrou no seu lugar. Isto porque o argentino entrou no meio e deu velocidade aos movimentos gremistas.
Em um deles, Leandro serviu Junior Viçosa e o centroavante bateu de primeira por cima. O primeiro tempo terminava sem gols.
A etapa final começou com o mesmo panorama. Muita marcação e pouca inspiração. Só quando Leandro partiu para cima de Leandro Castán conseguius transformar o improviso em benefício. Em um lance duvidoso, caiu na área e o árbitro Nielson Nogueira Dias marcou pênalti. Douglas bateu e abriu o placar. Eram 12 minutos.
Chicão marcou de pênalti o gol de empate do Corinthians no Olímpico
Sem forças, o Grêmio abusou dos levantamentos para área. Esbarrou na zaga formada por Leandro Castán e Chicão, que não marcava de pênalti desde 2009. O Corinthians levou perido nos contragolpes e só não ampliou pois Victor fez duas grandes defesas. No fim, ficou no 2 a 1.
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